Curta no Facebook!

domingo, 7 de setembro de 2014

O agridoce da Introdução Alimentar

Oi! Desculpem pelo tempo sem postar. Engatei num projeto de livro e trabalhar-estudar-escrever-maternar às vezes me esgota o tempo! 

A Stella está com cinco meses e meio. Isso quer dizer que sim, daqui a pouco mais um grande momento vai chegar: a introdução alimentar.
Ao mesmo tempo que é algo aguardado (ver do que a Stella vai gostar mais, entender as mudanças, dar a ela mais autonomia para se alimentar, me "emancipar" parcialmente da tarefa de amamentação exclusiva), percebi com os dias que é algo até um pouco amargo. Tenho feito certa resistência ao assunto. Geralmente sou uma mãe super interessada e curiosa, constantemente antenada em sites, blogs e leituras acerca de todas as novidades. Era até mais no começo (acho que o tempo passa e nos tornamos menos ansiosas e mais intuitivas). Acontece que Stella está a duas semanas de comer  e eu não estou correndo atrás de informação. Por quê?



Eu gosto tanto de amamentar que eu mesma preciso entender que mais esse "laço"vai se perder. Gestei, pari e agora ela deve comer outras comidas, além de leite do peito. E que sentimento agridoce. Ela tem novas necessidades nutricionais e precisa de novos alimentos. E eu? Eu já estou pronta para ter uma bebê "grande" (exagero), que não precisa mais de mim o tempo todo? Mas poxa vida.
Eu sei. Eu sei que ainda vou amamentar até quando a Stella quiser. Sei que agora tudo vai ficar mais "leve" para mim, psicologicamente falando - posso ficar mais tempo na rua, inclusive, coisa que muito me faz falta. Mas, mas, mas... não sei, às vezes eu a abraço e sinto falta daquele bebê pequenininho, que só queria colo e peito o tempo todo. Agora ela já está quase engatinhando. Como o tempo passa!
Garanto que amamentar exige muito mais do que parir, por exemplo, mas é uma vitória deliciosa. Chegarei aos 6 meses da Stella com minhas atividades normais e muito amor de peito. Fico muito feliz de querer e conseguir amamentar, por mais que tenha que me ausentar para trabalhar ou estudar diariamente.
Vamos às bananas, pêras, maçãs e afins (e nada de sucos, por enquanto). Com naturalidade, carinho e animação, mas com um pouquinho de dor no coração - acredito que a maior dor de uma mãe é perceber que sim, eles crescem afinal...

Nenhum comentário:

Postar um comentário